alexandre dormindo
teu sono é um lago onde Hipnos lava suas estrelas. eu, peregrino, sacio minha sede do teu corpo sem máscara – expressão pura e pueril da vida que respira por teu peito, escudo contra as flechas do mundo.
em teu corpo o amor retorna ao útero de onde renasço, menor que um ponto, maior que o mundo, pois dentro de mim cabe o segredo da luz, do sono, do respiro; eu, única plateia em teu espetáculo.